Santa Mãe de Deus

segunda-feira, dezembro 28, 2009

 

Solenidade da Santa Mãe de Deus – 1º de janeiro

“Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre” (Lc 1, 42)

Todas festividades colocadas no tempo do Advento, do Natal até o Batismo de Jesus, têm por tema principal a contemplação do mistério do nascimento do Salvador. Na oitava do Natal, a Igreja celebra Maria, Mãe de Deus e outras idéias que fazem mais rica essa data: da circuncisão e do nome de Jesus, dia mundial da paz.

É com esse título – Mãe de Deus – que desde os primeiros anos do cristianismo, Maria foi considerada e venerada com esse título. Entretanto, não aparece claro nos textos dos Evangelhos, mas eles lembram “a Mãe de Jesus” e afirmam que Jesus é Deus (Jo 20,28). Em Mateus (1,22-23), por exemplo, Maria é apresentada como Mãe do Emanuel que significa Deus-conosco. Vai crescendo a consciência de que Maria é a Mãe de Deus.

No Concílio de Éfeso, ano 431, foi solenemente declarado que Maria, Mãe de Jesus, filho de Deus, por isto também Mãe de Deus.Em sua alocução de 27/11/1996, o papa João Paulo II continua nos ensinando que a Igreja católica acata a declaração do Concílio de Éfeso como verdade de fé. O papa ainda continua explicando que o título de Mãe de Deus (em grego TheotóKos) foi criado pelos cristãos para exprimir a fé na concepção virginal, no seio de Maria d’Aquele que desde o sempre foi o Verbo Eterno do Pai. A maternidade de Maria, não se refere, portanto, a toda Trindade, mas unicamente à segunda pessoa, ao Filho, que ao encarnar-se, assumiu dela a natureza humana.

Por maternidade entende-se a relação entre pessoa e pessoa: uma mãe não é mãe apenas do corpo ou da criatura física saída de seu seio, mas da pessoa que ela gera. Cremos, por isso, que a maternidade divina de Maria se refere apenas à geração humana do Filho de Deus e não à sua geração divina, porque o Pai e o Filho são da mesma natureza ou essência. Nesta geração eterna, Maria não desempenha, evidentemente, nenhum papel. Deus é incriado, isto é, existe por si mesmo, ninguém o fez, ninguém o criou. O Filho de Deus, entretanto, assumiu a dois mil anos a natureza humana e foi concebido e dado à luz por Maria. Maria, então, é Mãe de Deus por ser Mãe de Jesus, que é Filho de Deus.

A grandeza da maternidade divina de Maria, nos diz Santo Agostinho, é acentuada por sua fé. pois ela concebeu a Cristo pela fé em sua alma, antes de concebê-lo no seu corpo. “A grandeza da Mãe de Deus é a pequenez de uma mulher disponível que da graças a Deus pelas maravilhas nela operadas”.

É necessário orar. Orar sempre. Rezemos como os cristãos do Egito que lá pelos idos do século III, suplicavam: “Sob a vossa proteção procuramos refúgio, santa Mãe de Deus: não desprezeis nossas súplicas, e livrai-nos de todos os perigos, ò Virgem gloriosa e bendita” (Da Liturgia das Horas).

Iniciamos mais um ano… Na festa de Nossa Senhora, Mãe de Deus, vamos pedir graças para essa Mãe silenciosa, porém forte e companheira a fim de que imitemos seus gestos: Sempre sobre dividir, ensinar, partilhar com todos os conhecimentos adquiridos no convívio com seu Filho Jesus – O Filho de Deus.

(fonte: www.diocesefranca.org.br)

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comentário(s)

  1. Anônimo disse:

    muito bom ñ existe outro melho o mundo esta precisado muito este seit

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