Santa Catarina de Bolonha, clarissa

quinta-feira, dezembro 28, 2006

Comemorada no dia 09 de maio

Virgem da Segunda Ordem (1413-1463). Canonizada por Clemente XI a 22 de maio de 1712.

Catarina nasceu em Bolonha a 08 de setembro de 1413, filha de João Vigri de Ferrara e de Benvinda Mammolini, de Bolonha. Aos 11 anos de idade foi levada pelo Duque Del Este à corte de Ferrara para ser educada com a princesa Margarida Del Este. Cresceu bem educada e instruída. Lia e escrevia correntemente o latim com admirável elegância até para os humanistas.

A vida luxuosa do ambiente cortesão não a atraiou. Não se ensoberbeceu por causa de sua vasta cultura. Aos 13 anos voltou-se para Deus, combatendo as tentações e as ambições, com aquelas que ela chamou em seu próprio tratado «as sete armas espirituais».

Com um grupo de outras jovens, guiadas pela condessa de Dal Verde, entrou no mosteiro de Ferrara, onde escolheu a rígida regra de Santa Clara, e em 1432 fez a profissão religiosa entre as Irmãs Clarissas. Logo se distinguiu pela humildade e delicadeza para com as irmãs enfermas.

Entretanto, sempre foi se aprofundando na sua união com o celestial Esposo. Porém, teve que travar muitas lutas, inclusive antes de se ligar à regra de Santa Clara, pois o inimigo mostrou-lhe falsas aparições, para lançá-la ao desespero. Depois começaram as alegrias mais profundas, que transformaram sua vida, fazendo dela uma das contemplativas mais célebres. Toda imersa na vida espiritual, teve visões e êxtases. Previu a queda do Império do Oriente, acontecida em 1453, com a tomada de Constantinopla pelos Turcos e com a morte do último imperador.

Catarina não desdenhou os ofícios mais humildes do mosteiro, tendo sido padeira, encarregando-se de fazer o pão todos os dias para suas Irmãs. Foi mestra de noviças, desempenhando muita bem essa tarefa de guiar as formandas nos caminhos da perfeição seráfica. Educava-as na simplicidade, na aceitação constante da vontade de Deus, no cultivo do silêncio, da modéstia, da cortesia e na observância da Regra. Nas horas livres, Catarina se deleitava louvando ao Senhor através da pintura, do violino e também na poesia.

Entretanto em Bolonha se estava construindo o mosteiro do Corpus Domini. Uma delegação viajou em 1456 para Ferrara a fim de pedir uma abadessa e Irmãs para o novo mosteiro. No dia 22 de julho, Catarina com um grupo de clarissas foram recebidas pelo cardeal Besarion, pelas autoridades e pelo povo. Como uma nova Santa Clara, durante oito anos formou um grupo de religiosas. Mesmo enferma, sempre estava em comunhão com seu Senhor.

O Beato Marcos Fantuzzi de Bolonha foi por um tempo seu mestre e diretor de espiritual. Em 09 de março de 1463, aos cinqüenta anos, depois de fazer sua última exortação às co-irmãs, expirou, enquanto o seu rosto se tornava formosíssimo e iluminado. Seu corpo incorrupto se conserva na Igreja do Corpus Domini, em Bolonha sendo objeto de grande veneração.

(retirado do site: http://www.ffb.org.br)

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comentário(s)

  1. Ana Antunes disse:

    Gostaria de saber se é possivel colocar no vosso site o livro Tratado das Armas Espirituais de Santa Catarina de Bolonha.
    ou seé possivel adequerir.

    Um bem haja para vocês e parabens pelo vosso site.

  2. Julieta disse:

    Seria possível colocar neste site o conteúdo do Tratado das Armas Espirituais, de Santa Catarina de Bolonha?

  3. cantodapaz disse:

    **** Não existe disponível na internet, mas somente em livros. Um abraço. ****

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