Arquivo de setembro 2007

São Francisco de Assis tinha a mesma afeição para com os peixes e, nas oportunidades que teve, devolveu-os à água, aconselhando-os a tomarem cuidado para não serem pescados outra vez.

Numa ocasião em que estava numa barca junto ao porto do lago de Rieti, um pescador pegou um peixe muito grande, desses que chamam de tenca, e lhe deu de presente com devoção.

O santo recebeu-o com alegria e bondade, começou a chamá-lo de irmão e, colocando-o na água fora da barca, pôs-se a abençoar devotamente o nome do Senhor. ... (continuação)

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A cor da terra como a plumagem da cotovia (Pasquale Magro, historiador)

Tentar, hoje em dia, falar das cores do hábito usado pelos homens e mulheres que se inspiram no carisma de Francisco de Assis não é, de todo, uma empresa fácil. Ao longo dos séculos, as famílias da primeira Ordem – a dos “frades menores” (ver árvore genealógica) – adotaram as cores cinza e castanho (este último nas suas várias nuances: claro, escuro, marrom, acobreado…) mas também a cor preta.

Existem congregações masculinas e femininas, fundadas recentemente, que até se vestem de azul, porque à inspiração franciscana antiga veio juntar-se e fundir-se a inspiração mariana. ... (continuação)

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Um símbolo totalmente novo no brasão do Papa Bento XVI é a presença do “pálio” (uma estola com cruzes que ele traz ao redor do pescoço). Não é tradição, pelo menos recente, que os Sumos Pontífices o representem no seu brasão. Contudo, o pálio é o distintivo litúrgico típico do Sumo Pontífice, e aparece com muita frequência em antigas representações papais. Indica o cargo de ser pastor do rebanho que lhe foi confiado por Cristo.

Nos primeiros séculos os Papas usavam uma verdadeira pele de cordeiro apoiada sobre os ombros. Depois, passou a ser costume uma estola de lã branca, tecida com lã pura de cordeiros criados para essa finalidade. A estola tinha algumas cruzes, que nos primeiros séculos eram pretas, ou por vezes vermelhas. Já no IV século o pálio era um distintivo litúrgico próprio e típico do Papa. O conferimento do pálio por parte do Papa aos Arcebispos metropolitas teve início no século VI. A obrigação por parte deles de postular o pálio depois da sua nomeação é confirmada desde o século IX. ... (continuação)

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